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Se não tenho novidades não sou interessante?

Duas amigas encontram-se na rua. Uma vem cheia de novidades: mudou de casa, de namorado, de trabalho. Saiu-lhe dinheiro no Euromilhões e está de viagem marcada para um qualquer destino que mete avião.

Quando acaba de relatar, entusiasmada o seu rol de boas novas, termina com a temível pergunta “Então e tu, novidades?”

A outra, que ouviu atentamente a amiga, não conseguindo evitar um certo aperto no coração, conclui, fingindo naturalidade: “Nada. Tudo na mesma. O que já não é nada mau!” Mas a verdade, é que há sempre uma pontinha que fica solta na sua autoestima. Ela também gostaria de ter algo de interessante a contar, mas está numa fase em que os dias parecem correr sem lugar para algo de especialmente excitante. Então acontece entrar numa tristeza que se mistura com ansiedade por sentir que não tem controlo na sua vida.

Quando é um facto que há fases e fases. Fases de abertura, outras de recolhimento. E outras ainda em que é necessária alguma atitude que altere uma certa rotina claustrofóbica, cheia de frases limitadoras e uma preguiça que insiste em manter aquilo que provavelmente se quer fugir.

Então ao ouvir a pergunta “Novidades?”, a amiga pode escolher o caminho da vitimização, ou enfrentar o tédio de frente e assumir que precisa de fazer algo que nunca fez antes. Se lhe falta motivação, organização ou aceder à sua intuição para encontrar um ponto de partida, pode ser bom pedir ajuda, meditar, passear na natureza, escrever, conversar com alguém que a ajude a definir uma estratégia. Agitar, de alguma forma, os dias, como quem sacode a colher para beber o chá sem salpicos.

Acredite, dentro de si, tal como naquela amiga fictícia, tem todo o potencial para criar grandes e boas novidades. E se há alturas em que não tem nada para contar, pode, no entanto, ter muitas em preparação. Encontre em cada manhã, um horizonte para os seus dias, e vai ver que as novidades encontrarão nele um caminho para se lhe revelarem na altura certa.

Vocé é interessante, e por isso escuta a amiga com interesse.

Então, não desanime. Não estamos sempre no mesmo lugar. O importante é saber em quem se tornou e como pode, a partir daí, não se deixar adormecer. Porque não é um príncipe que a vai acordar da sua apatia. É a sua consciência e força de vontade.


Uma Leitura da Aura ajuda a situar;

Um processo de Coaching Pessoal faz consigo o caminho de autoconhecimento e transformação, a partir do ponto onde se encontra.

E o Reiki permite-lhe equilibrar as suas energias ao longo do caminho.

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