Outras ausências, forçadas por um insistente vírus, implacável na sua tirania, que ousou separar famílias numa fase em que tanto precisamos estar juntos.
Fomos obrigados, mais uma vez, a adaptar os nossos corações cansados a outras digestões, bem mais indegestas que as rabanadas.
Conforta-me saber que as saudades em breve serão superadas, que as ausências podem-se sempre tornar presentes pela criatividade do improviso. E os abraços, no final de todas as digestões, saberão a recomeços.
Se "o Natal é quando um Homem quiser", agora é mais quando o vírus deixar.
Porque o coração, esse, apenas cresce na valorização dos afetos, na necessidade de expressar o Amor que deles jorra e na alegria dos reencontros que justificam todas as batalhas.