O que fazemos quando nos despedimos de alguém que sabemos ser pouco provável voltar a ver? Ou, pelo menos, nas mesmas circunstâncias?

Dizer adeus é muito mais do que fechar um capítulo. É termos de arrumar à força uma parte da nossa vida, o melhor que conseguirmos, como se levássemos uma mala para uma ilha deserta. Uma e apenas uma, com tudo o que escolhermos como essencial.
Quase todas as despedidas são dolorosas.
Porque se dizemos adeus, é porque alguém um dia entrou no nosso coração. Se não, simplesmente virávamos as costas.
Ou tantas outras vezes, não é nosso o braço que acena.
Então nas despedidas, a nossa estrutura treme, por graus de intensidade.
Depois vem a outra parte: a reconstrução, a partir de um lugar que aprendemos a alisar.
Connosco estamos sempre, para o que der e vier. É dentro que nos reerguemos e fora que seguimos em frente.
Se houver dor, que ela seque a amargura. Se houver frustração, que ela seja capaz de se render à serenidade de uma lição de vida. E se houver amor, que ele possa guardar o essencial, sem correr o risco de fechar outras portas que ainda nem sequer foram encontradas.
Então as despedidas tornam-se arcas de vida, vivida ou sonhada. Possam os capítulos que elas encerram nunca terem sido em vão.
Porque nesse momento, não esvaziamos. Enchemos.
Uma Leitura da Aura ajuda a digerir.
O Equilibrio Energético, a arrumar.
O Coaching, a reerguer.
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